A
divulgação das fotos chocantes foi o último desejo do moribundo, Bryan Lee
Curtis, um americano de 34 anos devastado pelo câncer nos pulmões. O motivo
para tornar pública a própria agonia foi a esperança de servir de alerta sobre
os malefícios do cigarro.
Enquanto
agonizava, em 3 de junho, sua mãe ligou para o St. Petersburg Times, jornal da
cidade de St. Petersburg, na Flórida, pedindo a presença de um fotógrafo. As
11h56, Bryan morreu em casa, ao lado da mãe, da mulher, Bobbie, e do filho
Bryan Jr. de 2 anos. Em poucos dias, o retrato de sua morte espalhou-se pelo
mundo.
Esposa,
filho e Bryan nos últimos minutos de sua vida
O que choca na imagem é a certeza de que não se trata de modelos maquiados num estúdio. Bryan estava morrendo e o cigarro - ele começou a fumar aos 13 anos, consumia dois maços por dia e só parou às vésperas da morte, quando lhe faltou força para aspirar a fumaça - foi realmente o principal responsável pela doença.
O que choca na imagem é a certeza de que não se trata de modelos maquiados num estúdio. Bryan estava morrendo e o cigarro - ele começou a fumar aos 13 anos, consumia dois maços por dia e só parou às vésperas da morte, quando lhe faltou força para aspirar a fumaça - foi realmente o principal responsável pela doença.
Ele
só soube do câncer em abril, ao procurar ajuda médica com fortes dores
abdominais. Não havia o que fazer. Tratava-se de uma das formas mais agressivas
da doença e o fígado já havia sido tomado pelo tumor. "Esse tipo de câncer
costuma ser devastador e acomete 15% dos doentes", diz a médica Nise
Yama-guchi. vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia.
Quando
soube que estava condenado a perder a batalha contra o câncer, Bryan formalizou
seu casamento, chamou o filho e uma sobrinha de 9 anos para uma conversa sobre
os motivos da morte que se aproximava e decidiu transformar as imagens de sua
aflição em bandeira contra o tabagismo.
Câncer de Boca
Câncer no Pescoço
Pulmão de um Fumante
Frase de Conscientização
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