sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

FIM DE ANO: DICAS SAUDÁVEIS PARA SUA FESTA NÃO ACABAR MAL


Todo fim de ano é quase sempre a mesma coisa: as alegrias e os presentes dividem espaço com os excessos cometidos durante as festas e viagens. Algumas vezes o incômodo é ainda pior: a saúde é colocada à prova por presentes que não atendem critérios mínimos de qualidade, eficácia ou segurança.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável por garantir a
segurança dos produtos serviços relacionados à saúde. Para propiciar ao cidadão brasileiro festas de fim de ano mais saudáveis e seguras, a Agência preparou dicas especiais: um hotsite voltado para os cuidados que devem ser tomados com os produtos e serviços mais consumidos nesta época do ano.
Hotsite
A partir desta quinta-feira (20), está disponível um hotsite com dicas para um consumo mais seguro. Entre os assuntos abordados estão: cuidados na compra de cosméticos e no consumo de alimentos temáticos, além de dicas para evitar riscos à saúde durante viagens nacionais e internacionais.
“A Anvisa, além de regular, inspecionar e monitorar produtos e serviços, preocupa-se também com a promoção da educação. Este é um exemplo de ação educativa que contribui para a formação da consciência cidadã”, afirma a ouvidora da Anvisa, Vera Bacelar.
Perigo que chega pela boca
Viagens demandam maior cuidado. O abuso das comidas típicas do local pode provocar prejuízos ao organismo. Foi o que aconteceu com a estudante Camila Selma do Rego, de 16 anos, durante uma viagem à praia, no reveillon de 2006/2007.
“No primeiro dia experimentei vários tipos de suco de fruta e pratos exóticos. Acho que descontei toda a quantidade de frutos do mar que eu não havia comido durante o ano. Infelizmente, meu reveillon acabou com uma bela intoxicação alimentar”, conta a estudante.
O que aconteceu com Camila não é incomum. Em viagens, as pessoas tendem a consumir os pratos típicos da região visitada e não observar atentamente as condições de preparo dos alimentos. A tendência é reforçada durante as festas de fim de ano, que coincidem com a chegada do verão.
“A combinação destes fatores pode trazer algumas armadilhas: o consumo de água e alimentos contaminados pode provocar, desde mal-estar e prostração, até uma intoxicação”, explica a professora do curso de Nutrição da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e membro da diretoria da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), Elke Stedefeldt.
“É importante saber a origem da água que vai ser ingerida ou usada no preparo de sucos e sorvetes. Na dúvida, é melhor dar preferência à água mineral. No caso dos sucos, também é bom exigir que ele seja feito na hora ou consumir o pasteurizado, que oferece maior segurança”, orienta a nutricionista.
O consumo de sanduíches também requer cuidado, especialmente em regiões quentes, característica comum em todo o Brasil durante esta época. “O ideal é que eles estejam armazenados numa temperatura de 4ºC (temperatura de geladeira) ou, no máximo, até os 10ºC. Dificilmente o sanduíche guardado num isopor, que foi exposto ao sol durante todo o dia, vai alcançar esta condição”, adverte Elke Stedefeldt.
Em todos os casos, seja qual for o alimento a ser consumido, é importante observar as condições de higiene, armazenamento e manipulação do estabelecimento. Isto porque a presença de alguns microrganismos patogênicos (capazes de provocar doenças), além de não ser detectável a olho nu, não chega a alterar a aparência do alimento. É o caso das bactérias do gênero salmonella, que provocam vômitos, diarréia e podem levar à morte.
Não, obrigado
Não é só o estômago que sofre durante as festas de fim de ano. Outras partes do corpo, como a pele, podem sofrer os efeitos de presentes “nada convencionais”. Exemplo disso são os cosméticos clandestinos ou falsificados, produzidos de forma ilícita e vendidos no mercado informal a preços baixos.
“Esses produtos não passam por nenhum teste que assegure sua segurança. As substâncias usadas são desconhecidas, podendo haver inclusive substâncias de uso proibido em cosméticos. Por isso a probabilidade de causar irritações, alergias ou até mesmo uma queimadura é considerável”, alerta a gerente-geral de Cosméticos da Anvisa, Josineire Sallum.

Informação: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

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